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Política

I – ESTADO SOCIAL

Sempre que surgem notícias sobre medidas da responsabilidade do Governo, na área da acção social, logo disparam artigos de opinião que, amiúde, equacionam a eficácia e razão de ser da acção social do Estado. Ainda que, por vezes, falaciosos e demagogos, não deixa de ser desejável que venham a terreiro. E tão desejável porquanto, sendo a sustentabilidade do Estado um ónus substancial no bolso dos cidadãos, é a estes que deve competir a escolha sobre o modelo de Estado, com base em decisão consciente e, idealmente, obtida do contraditório.
O Estado Social, em si mesmo, nunca estará definitivamente cumprido. Ou seja, não há um modelo acabado e ideal de Estado Social. Trata-se sempre de um projecto dinâmico, que deve adequar-se a realidades sociais e económicas correntes. Poderá, quando muito, haver modelos menos incontestados, caracterizados por um melhor desempenho, ou aceites com maior consensualidade, face a objectivos que cumprem, mais abrangentes e qualitativos nas comunidades em que estão implantados, como é o caso conhecido dos países nórdicos. Mas, a realidade sócio económica de cada país e a própria idiossincrasia de cada povo acabarão por impor regras que moldarão as medidas de acção social possíveis entre as necessárias ou desejáveis.

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo.

Pela Região

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